Project Portugal 2020

Operation code Code that identifies each project carried out using European funding.

Conclusion date

Summary

A cidade de Lisboa assume como estratégica a promoção de uma alteração na repartição modal que visa racionalizar a utilização do automóvel e aumentar as deslocações a pé, de bicicleta e de transportes públicos, reduzindo assim os consumos energéticos e as emissões, humanizando a cidade e aumentando a qualidade de vida na cidade. Nesse sentido, a CML está a projetar uma rede ciclável concelhia na sua malha urbana. A rede ciclável de Lisboa assenta numa rede estruturante, maioritariamente em canal próprio, com ligações estreitas à rede de Transportes Públicos, permitindo deslocações rápidas, seguras e confortáveis dentro de Lisboa, em que a bicicleta possa ser utilizada como modo independente de transporte ou em complementaridade com os transportes públicos, contribuindo para alargar a possibilidade de transporte de bicicletas em comboios, barcos, metros e autocarros, mas principalmente criando condições para o parqueamento seguro de bicicletas nas estações e grandes interfaces. Esta rede ciclável estruturante faz a conexão dos vários territórios da cidade, e é complementada localmente por infraestruturas cicláveis ao nível dos bairros, em sítio próprio ou em coexistência em ruas onde a circulação automóvel se faz a velocidades reduzidas, pelo que as ações de implementação de zonas e eixos 30 e de medidas de acalmias de tráfego fazem também parte da estratégia ciclável. Assim, garante-se a ligação da rede ciclável urbana entre os núcleos dos bairros e as zonas residenciais com os grandes polos de atração: pólos de estudo e emprego, áreas comerciais, zonas turísticas, equipamentos municipais, etc. A rede ciclável estruturante da CML assenta assim em eixos que cruzam a cidade e se estendem até aos limites do concelho, integrando assim na rede os territórios da extremidade do concelho. No âmbito da implementação desta rede municipal, a CML candidata-se a cofinanciamento através dos presentes mecanismos, para a implementação dos seguintes percursos cicláveis. • PC 1 - Ponte do Rio Trancão. Ligação intermunicipal entre o Município de Lisboa e o Município de Loures, passando na proximidade da estação ferroviária de Sacavém; • PC 3 - Campo Grande / Lumiar / Ameixoeira. O PC 3 pretende garantir a conexão da zona central da cidade de Lisboa (Campo Grande) ao Lumiar e à Ameixoeira; • PC 4 – Vale de Alcântara / Praça Espanha / Pontinha (inclui túnel e viaduto pedocicláveis). O PC 4 visa estabelecer um percurso que atravesse a cidade de sul para norte, partindo do vale de Alcântara e fazendo a ligação com a Pontinha via Praça de Espanha; • PC 6 - Radial de Benfica / Pina Manique / Parque de Campismo. O PC 6 permite conectar a ciclovia da radial de Benfica ao Parque de Campismo; Estes percursos cicláveis serão maioritariamente construídos em canal próprio, segregado do trânsito automóvel, sem recorrer a espaços atualmente pedonais. Pelo contrário, estas intervenções servirão elas próprias, sempre que possível, para melhorar as condições de circulação pedonal, de atravessamento rodoviário e de superação de grandes obstáculos (auto-estradas, rios, caminhos de ferro, encostas, etc.) por parte dos peões. Os percursos cicláveis ligam diferentes territórios. Estas ligações cicláveis pretendem conectar zonas periféricas do interior do Concelho de Lisboa à rede ciclável do centro urbano atualmente também em planeamento, e que a CML irá implementar a curto/médio prazo. A implementação das ligações cicláveis na cidade de Lisboa implica (i) despesas de construção e sua fiscalização e estudos, projetos e consultoria, em particular para garantir que as empreitadas a executar estão devidamente suportadas em termos técnicos e financeiros