Jump to main page content
Loading...

Project Portugal 2020

PROJETO DE REABILITAÇÃO DA COBERTURA E FACHADA DO EDIFÍCIO DA DIVISÃO DE URBANISMO E DA UNIDADE DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE AZAMBUJA

Project sheet

Name

PROJETO DE REABILITAÇÃO DA COBERTURA E FACHADA DO EDIFÍCIO DA DIVISÃO DE URBANISMO E DA UNIDADE DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE AZAMBUJA .

Funding amount

114,31 thousand € .

Value executed

114,31 thousand € .

Operation code

ALT20-08-2316-FEDER-000014 .

Conclusion date

17.05.2018 .

Summary

Arquitetura e opções do projeto A nossa intervenção tem como opção determinante procurar intervir com total respeito pelo património construído que nos chegou até hoje. Assim as alterações que pretendemos introduzir serão mínimas e foram naturalmente ponderadas: As coberturas terão de ser completamente refeitas. Como o desvão não será acessível nem terá utilização, e a estrutura não ficará aparente, e na Azambuja os pardais são uma autêntica praga originando por vezes graves problemas, optamos por generalizar uma cobertura em telha de barro vermelho assente sobre painéis sandwich de poliuretano, suportados por estruturas metálicas. Como os painéis metálicos e a estrutura não ficarão visíveis, achamos que não se justificaria optar por outra solução mais cara, menos duradoura, e com pior comportamento térmico. A solução assume-se como uma alternativa económica que impede a passagem do vento e dos pássaros, e é leve e suficientemente capaz de se moldar à forma atual dos telhados. Assim, manteremos também a forma de duplo telhado na zona da Travessa da Rainha, pelo que não haverá alteração desse alçado. O tubo de queda que existe na fachada irá desaparecer e em seu lugar serão colocados dois generosos tubos de queda no interior do edifício, caindo diretamente da caleira ao pavimento, sendo as águas encaminhadas para a caixa que existe junto ao ralo do pátio. O algeroz, muito largo, acompanhará as inclinações do telhado de forma a não possibilitar a passagem dos pássaros ou que ali façam ninho. A fachada do lado da rua Teodoro José da Silva, hoje "cortada à faca", passará a apresentar um beirado muito simples, pouco saliente, feito só com bica e caleira, cumprindo a função da forma mais discreta possível, sem concorrer com o beirado que vira na extensão da pedra do cunhal. Essa decisão não resulta apenas da vontade de eliminarmos o tubo de queda e o algeroz, com os seus possíveis problemas. Pretendemos que a solução se aproxime da simplicidade da arquitetura popular e que para lá do aspeto funcional seja também uma forma de se demarcar do edifício confinante. A eliminação ou a reformulação das janelas gradeadas ficará para uma intervenção posterior. A parte do lado da rua Moniz da Maia encontra-se em muito melhor estado e está a funcionar regularmente. A estrutura que suporta o telhado foi feita com madeira de eucalipto que se apresenta hoje bastante deformada, evidenciando zonas de cedência que anunciam o agravamento das infiltrações. A imprescindível substituição da estrutura que suporta o telhado obrigará à retirada também do teto falso, feito com módulos de gesso cartonado manchados pelo tempo e pelas infiltrações. Será depois necessário colocar um novo teto falso suspenso Conservação dos elementos das fachadas As paredes apresentam-se geralmente em bom estado. São paredes muito grossas, com cantarias de lioz em portas, janelas e cunhais, que mostram bem a muita idade que têm, especialmente patente no vão de janela que existe na zona escadaria. As pedras serão limpas e impermeabilizadas para travar ao máximo a sua degradação. As paredes da parte principal do edifício estão em melhor estado, apontando-se apenas para uma cintagem de coroamento de forma a receber as cargas dos pórticos e dos demais elementos da estrutura que suportará a cobertura. As paredes da zona do lado da rua Teodoro José da Silva irão requer maior cuidado, porque as vigas de madeira apanharam muita chuva e põem em risco a solidez das paredes. As zonas onde os rebocos se apresentem soltos serão picadas e executados novos rebocos. Se necessário, as paredes serão gateadas à laje para dar total garantia de solidez. Receberão um travamento intermédio dado por uma cintagem de betão armado e pela espessura de uma laje colaborante que aproveitará os buracos deixados pelas vigas de madeira. A cinta de coroamento poderá ser assim menos exigente, porque terá apenas de receber as cargas da cobertura. Note-se que o peso do telhado cerâmico que cobre a cobertura metálica é um peso acrescido, pelo que será tomado em conta para dimensionamento da estrutura metálica. A laje colaborante funcionará assim, não só como uma obra necessária para a colocação da cobertura, mas também como um elemento estrutural muito importante para a consolidação das paredes. Aponta-se para que a obra comece por esta zona mais degradada, dado que terá trabalhos de betão realizados a uma cota inferior à da zona nobre e porque haverá necessidade de deslocar provisoriamente para ali as áreas de trabalho que funcionam no primeiro andar para colocação da cobertura do edifício principal. (para mais informações ler o documento "Memória Descritiva", em anexo).

Geographic distribution of financing

114,31 thousand €

Funding amount

Where was the money spent

By county

1 county financed .

  • Azambuja 114,31 thousand € ,
Source AD&C, GPP
31.07.2024