Project Portugal 2020

Operation code Code that identifies each project carried out using European funding.

Conclusion date

Summary

O projeto do Parque Botânico e Fluvial Temático do Rio Paiva contempla uma área de intervenção de cerca de 30.000m2. O projeto consiste na realização de um conjunto de investimentos em infraestruturas, paisagismo e mobiliário urbano, de forma a desenvolver o parque botânico, inserido em área protegida pela Rede Natura 2000, por forma a valorizar as características endógenas deste território, uma oferta de excelência no domínio do Turismo de Natureza, reforçando a capacidade de inovação deste recurso na diferenciação da oferta regional, na criação de postos de trabalho e reforço do empreendedorismo na região. A intervenção contempla também a manutenção de caminhos pedonais existentes, denominados como caminho da Ecopista e caminho do Fluvial, e após a manutenção destes caminhos abre-se um novo trilho pedonal denominado de Botânico. O caminho existente denominado como Ecopista é o percurso à cota alta e conjuga a travessia de bicicletas e piões. Deste percurso principal estabelecem-se comunicações com outros caminhos do parque: o camainho existente, denominado de Fluvial, que é um percurso mais rápido de acesso à margem do curso de água e que servirá também como caminho de emergência e o novo caminho denominado de Botânico que percorre a zona botânica do parque – onde serão plantadas espécies variadas para promover um espaço dedicado à biodiversidade, e que é um caminho com mais extensão e com uma pendente mais suave. Ao longo destes caminhos – Ecopista, Fluvial e Botânico, organizam-se zonas de permanência, de refeições e de manutenção física através da colocação de mobiliário urbano necessário e adequado. Prevê-se ainda a colocação de abrigos para aves, a identificação das diferentes espécies de fauna e flora e a criação de jogos de natureza. Salvaguarda-se que o caminho Fluvial também serve como camainho de emergência uma vez que permite acesso a veículos de emergência. Para além dos percursos, no caminho da Ecopista será determinado um passadiço elevado em relação à topografia do terreno original e que se alarga para estabelecer um edifício de apoio ao Parque. O edifício agrega os programas do bar, instalações sanitárias , arrumos e um terraço para observação de aves e contemplação da natureza. O edifício articula o caminho da Ecopista com o caminho do Fluvial. A construção dos passadiços irá garantir um espaço de estar e de esplanada. Para além do edifício e dos caminhos a intervenção apresentada visa num primeiro momento a desmatação de espécies invasoras, num segundo momento a plantação de espécies autoctones e outras espécies diversas e incomuns na zona a norte do prédio para o estabelecimento do parque botânico. Em complemento aos caminhos e às espécies arbóreas a manter e a plantar, o projeto inclui dois momentos de entrada pedonal localizados a norte e a sul do prédio e prevê-se ainda a integração da ecopista a ser efetuada pelo caminho interior do parque à cota mais alta. À margem da estrada que limita o prédio a nascente será definida uma zona de estacionamento para doze veículos ligeiros, um lugar de estacionamento de autocarros e dois lugares para caravanas. Um outro objetivo programático de grande importância é a criação de uma área de ocupação florestal, de interesse botânico e pedagógico, com espécies autóctones e culturais, ao longo de uma área de cerca de 3700m2. Neste espaço pretende-se a criação de uma coleção de espécies autoctones e outras, conjugando a criação de micro espaços de interesse estético ao longo do percurso. Pretende-se que o interesse estético deste espaço seja promotor do interesse cultural dos visitantes que terão exemplares identificados.